sábado, 24 de setembro de 2011

"Dez (quase) amores"





Há algum tempo já vinha namorando o livrinho "Dez (quase) amores" por onde passava, seja em livraria, seja em bancas de revistas ou supermercados. Desta vez, levei-o para casa achando que custaria R$ 13,00, como estava na etiqueta, mas não, passou no caixa por R$ 9,90. Amei!

Com uma capa divertidíssima, o livro tem 127 páginas e é editado pela L&PM Pocket (adoro essa coleção, principalmente por chegar ao leitor com mais facilidade devido ao preço e por ser achado nos mais diversos lugares). A autora, Claudia Tajes, é uma gaúcha de 1963 e que já tem seis livros publicados, entre eles "Dores, amores & assemelhados" (provavelmente minha próxima aquisição; se bem que no momento estou à procura de obras de Caio Fernando Abreu).

Confesso que uma das coisas que me chamou a atenção para o livro, mesmo ele estando fechado com aquele plástico básico, foi a sinopse (ou seria prefácio?) feita por Martha Medeiros (declaradamente minha ídola das letras), que se derrama em elogios ao livro. Ela conta que a obra tem "tiradas impagáveis" e funciona como "puro entretenimento".

Os dez (quase) amores são divididos em dez contos que dão continuidade às histórias anteriores, mostrando o caminho percorrido pela personagem, Maria Ana, pelo mundo das atividades amorosas. Cada "meio amor" é contado de forma leve, lúdica, beirando a velha conversa do "rir de si mesmo". A personagem não se vê num conto de fadas e tem consciência disso. Apenas vai vivendo o que a vida lhe oferece, sem medos, mágoas e boicotes aos próprios sentimentos.

As histórias são engraçadas, parecem reais, por isso mesmo denotam mais uma aura de comédia do que de romance. O legal de Maria Ana é que ela parece uma mulher igual a tantas outras, que só estão em busca da felicidade, pois como diz Martha Medeiros, "enquanto não pinta o homem certo, ela vai se divertindo com os errados". Bom humor é a tônica do livro. E quem não gosta de dar boas risadas?

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