Ontem finalizei a leitura do livro "Cartas Extraviadas", de Martha Medeiros. É uma obra que contém diversos poemas falando de amor, de desilusão, solidão, esperança e principalmente reflexão. Sou fã e já falei apaixonadamente da sua obra várias vezes aqui no Artscritta. Segue abaixo o poema que se encaixou perfeitamente naquilo que estou sentindo. Tocou-me profundamente:
"Dia após dia o mesmo prato requentado
tarde da noite e nada aconteceu
desperto no escuro
ainda é cedo pra acreditar
que vai haver futuro e que vale a pena
esperar de banho tomado"
3 comentários:
De um tempo para cá tenho visto várias referências à Martha Medeiros. Fiquei curiosa e comprei uma coleção especial de livros no Submarino.
Ainda não consegui tempo para ler, mas pelo pouco que vi aqui no seu blog - e pelo que folheei dos livros, acho que foi uma boa compra.
PS: Essa melancolia da rotina também me persegue.
Esse poema me lembrou bem sua última postagem no blog. Em especial quando você diz "Vivo a canseira dos dias iguais e sigo em frente", que remete ao "Dia após dia o mesmo prato requentado".
É preciso destruir para construir, Larinha..
Ela é sensacional!
E esse livro realmente é um nervo exposto, adorei!
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