segunda-feira, 14 de março de 2011

Cartas extraviadas e outros poemas


Ontem finalizei a leitura do livro "Cartas Extraviadas", de Martha Medeiros. É uma obra que contém diversos poemas falando de amor, de desilusão, solidão, esperança e principalmente reflexão. Sou fã e já falei apaixonadamente da sua obra várias vezes aqui no Artscritta. Segue abaixo o poema que se encaixou perfeitamente naquilo que estou sentindo. Tocou-me profundamente:

"Dia após dia o mesmo prato requentado
tarde da noite e nada aconteceu
desperto no escuro
ainda é cedo pra acreditar
que vai haver futuro e que vale a pena
esperar de banho tomado"

3 comentários:

Anônimo disse...

De um tempo para cá tenho visto várias referências à Martha Medeiros. Fiquei curiosa e comprei uma coleção especial de livros no Submarino.

Ainda não consegui tempo para ler, mas pelo pouco que vi aqui no seu blog - e pelo que folheei dos livros, acho que foi uma boa compra.

PS: Essa melancolia da rotina também me persegue.

Ítalo Marcos disse...

Esse poema me lembrou bem sua última postagem no blog. Em especial quando você diz "Vivo a canseira dos dias iguais e sigo em frente", que remete ao "Dia após dia o mesmo prato requentado".

É preciso destruir para construir, Larinha..

Ana Paula V. disse...

Ela é sensacional!
E esse livro realmente é um nervo exposto, adorei!