sábado, 16 de maio de 2009
Devaneios
A vida sussurrou: trouxe-me até ao que desconheço, deu-me fantasias - até mesmo as mais banais. Enquanto esse sonho se levantava, chamas se abriam, borboletas voavam até os montes. E aí o seio se desnudava, o sangue se esvaía e o desmaio era acordado da vigília do sono. O coração, aguado, se percebia mais doce na vontade de verdade. Não se sabia o motivo, mas era evidente: os olhos se tocavam, as mãos se enxergavam, os beijos se falavam e a língua meditava em nuvens. Tremendo de forças extraídas, a corda libertava a poesia. Eram só acordes suaves e aromas espalhados naquelas noites com sol, onde se abriam constelações e o Universo se realizava, desconstruído, reconstruído, alisado, reacendido, elevado.
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2 comentários:
Lara, que coisa linda!!!
Vou me inspirar nos seus escritos.
Bjão
será que posso postar seu texto no blog da minha revista?
qualquer coisa visita ou manda e-mail.
www.locozines.blogspot.com
e-mail. locozines@yahoo.com.br
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